Talvez por ter começado a viajar muito cedo, emigrado também muito cedo, vejo as coisas de uma certa maneira.
O junior lá do escritório é gay, e eu desde muito cedo, desde que vim viver para este país comecei a lidar muito com eles.
Inclusive, nos primeiros anos aqui pela terras terras de Sua Majestade, o meu melhor Amigo, ser gay, assumido, mas não aceite pelos pais e familiares.
Isso sempre me entristeceu.
Os tempos mudam é verdade, e as mentalidades começam a ficar diferentes e hoje os gays, já são aceites por mais muito mais gente.
E eu tenho sempre tendência, para me pegar a este tipo de pessoas, sempre fui assim, aqueles que são 'menos' aceites pela sociedade.
Voltando ao júnior, lá do escritório, falamos muito, então faço montes de perguntas, como começou, como realizou que era gay, como foi aceite pela família, faço estas perguntas não para me meter na vida dele, longe disso, mas tenho curiosidade.
Tenho que dizer, que a história é linda, a maneira como a mae reagiu, quase me trouxe lágrimas aos olhos, e sem dúvida é uma grande mulher!
Eu não tenho filhos, mas dou valor a estas acções, ele fala completamente á vontade, vê-se o Amor que ele sente pela mãe, engraçado já não tanto pelo pai. Mas eu acho Lindo, e fiquei Feliz por ter sido e ser tão bem aceite.
Entretanto, viajo um pouco na minha mente até Portugal, e também onde conheço, vários, e fico triste. Pois a nossa mente ainda está tão atrasada.
Preferem, os pais encobrir e esconder as preferências dos filhos, do que aceita-las e deixa-los viver como são.
Isto é triste, e sao nestes pequenos promenores que se ve a diferenca de mentalidades
Espero que as coisas mudem, porque apesar de não ter filhos, preferia mil vezes ver alguém, ser o que é, do que estar a viver aquilo que não é.
... E hoje estamos de Parabén...
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... Com o Patchwork aprendi.....